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O tratamento de escolha para os tumores renais malignos e localizados, diagnosticados por exames de imagem, é a cirurgia minimamente invasiva.

O ideal é que possamos submeter o paciente à NEFRECTOMIA PARCIAL, ou seja, à retirada apenas do nódulo ou de apenas parte do rim. Com esta técnica, é possível preservar todo o restante do rim acometido com grande segurança, a fim de preservar a função renal global. A tática de escolha é a NEFRECTOMIA PARCIAL ROBÓTICA. Com o auxílio da plataforma robótica DaVinci, é possível ter controle mais refinado dos movimentos, mais acurácia na excisão, proporcionando ao paciente um procedimento com maior precisão. Através da técnica robótica, tornou-se possível a excisão de massas grandes, maiores de 4 cm de diâmetro, com precisão e segurança. A Nefrectomia Parcial Laparoscópica pura também é uma opção minimamente invasiva com bons resultados para massas menores.

Para os tumores maiores, ou os tumores que invadem o seio renal e se aproximam muito do centro do rim e dos vasos renais, a indicação é a retirada completa do rim através da NEFRECTOMIA RADICAL. Mesmo em situações em que há a presença de grandes tumores renais, é possível ponderar sobre o uso da CIRURGIA ROBÓTICA ou até mesmo da Laparoscopia para o tratamento cirúrgico.

Grande parte dos pacientes não necessita de nenhum tratamento após a cirurgia. O estágio do tumor, principalmente em relação ao seu tamanho e ao grau de diferenciação, é o fator que mais determina o sucesso do tratamento.

Grandes massas renais, ou tumores muito grandes que apresentam metástase para os vasos renais, tendem a ser tratados através da cirurgia aberta convencional. Poucos casos individualmente selecionados podem eventualmente ser submetidos à cirurgia minimamente invasiva.

Tumores renais metastáticos devem ser tratados de maneira multidisciplinar, pois os pacientes podem necessitar de terapias sistêmicas (quimioterapia, terapia com droga alvo) isoladas ou associadas com cirurgias citorredutoras.

O jogador Roger, do Botafogo, foi recentemente destaque no noticiário, mas não pelos seus gols e sua artilharia. O jogador apresentou o diagnóstico de CÂNCER DE RIM.

Para o tratamento, precisou afastar-se dos gramados. Ainda não se sabe qual a extensão da doença e a qual tratamento ele terá de se submeter. Mas todos estão na torcida para que ele tenha uma recuperação rápida e possa retornar aos gramados o quanto antes.

Abaixo, deixo algumas informações importantes sobre o câncer de rim.

#forçaroger


O CÂNCER DE RIM é uma doença que acomete, na maior parte, a população a partir da 6a. década de vida. É raro em pacientes antes dos 45 anos. A grande maioria dos tumores renais são do tipo maligno, e alguns poucos podem ser identificados como benignos e tratados de maneira conservadora, ou seja, sem necessidade de tratamento específico.
 
Antigamente, o câncer de rim maligno era identificado por sintomas da doença avançada, como dor, sangramento na urina, abaulamentos no abdome (pelo tamanho do tumor ele pode ser palpável no exame do abdome) e sintomas de emagrecimento. Com a popularização dos exames de imagem, principalmente a ecografia, o tumor de rim passou a ser detectado antes de causar qualquer sintoma. Uma ecografia de abdome superior é capaz de identificar lesões renais de pequenos tamanhos e propiciar um diagnóstico muito precoce aos pacientes, otimizando o tratamento. Mesmo assim, há tumores de comportamento extremamente agressivo e que podem estar em estágios avançados no momento do diagnóstico. A tomografia e a ressonância magnética do abdome são opções para o diagnóstico mais preciso e auxiliam na programação cirúrgica.
 
O TRATAMENTO visa a ressecção do tumor primário, quando o paciente não apresenta qualquer outro sinal de doença avançada (metástases em outros órgãos ou linfonodos). Mesmo em alguns estágios avançados, a retirada do tumor primário faz parte do início do tratamento, que depois pode ser complementado com quimioterapia.
 
A NEFRECTOMIA, ou a retirada do rim, pode ser do tipo PARCIAL, quando retira-se o tumor que invade apenas parte do rim, fazendo a reconstrução da porção residual do rim; ou TOTAL, quando o tumor é muito grande e acomete grande parte do rim, ou quando há sinais de invasão tumoral local. Por vezes, a glândula adrenal, que se encontra justaposta ao rim, pode ter de ser retirada também.
 
A cirurgia laparoscópica pura ou assistida por robô é o padrão de abordagem cirúrgica nos dias atuais. A cirurgia aberta reserva-se para os casos de ressecção de grandes massas renais e eventualmente chance de retirada de órgãos adjacentes.
 
A quimioterapia, seja ela através das medicações tipo drogas-alvo e a imunoterapia, tem se mostrado eficiente em reduzir grandes massas renais metastáticas e facilitar a sua ressecção. Apesar disto, as taxas de sobrevida nestes casos ainda permanecem baixas.
 
Portanto, o diagnóstico precoce e o tratamento cirúrgico bem indicado no início da doença são essenciais para a total efetividade do tratamento do câncer de rim.

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